Energia solar para empresas em Curitiba

A energia solar fotovoltaica funciona convertendo a luz do sol em eletricidade. Painéis solares contêm células fotovoltaicas feitas geralmente de silício. Quando a luz solar atinge essas células, os fótons “empurram” os elétrons, criando uma corrente elétrica. Como a corrente gerada no módulo é corrente contínua, é necessário a instalação de um inversor para converter essa corrente contínua em corrente alternada, que é a que utilizamos na rede elétrica. A eletricidade gerada pode alimentar aparelhos ou, caso a geração esteja sendo maior que o consumo, pode ser injetada na rede elétrica. É uma forma limpa e renovável de produzir energia, aproveitando a luz do sol para eletricidade sustentável.

A economia com energia solar varia com fatores como: o percentual da tarifa mínima da fatura, espaço disponível para instalação dos módulos, nível de irradiação solar do local de instalação. Em geral, quanto maior o sistema e mais ensolarada a região, maior a economia. Em residências com um consumo energético significativo, a economia pode chegar em até 95%.

O tamanho ideal do sistema fotovoltaico depende do seu consumo de eletricidade. A nossa avaliação considera fatores como a quantidade de energia que você usa diariamente, a localização geográfica da sua casa, a inclinação e orientação do telhado (total norte, leste/oeste, etc.). Em geral, o objetivo do dimensionamento do sistema é reduzir sua fatura de energia para a tarifa mínima.

A vida útil de um sistema fotovoltaico varia de acordo com a especificação dos fabricantes, mas há registro de sistemas operando há mais de 30 anos. Os painéis solares têm garantia de desempenho de 20 anos, mas continuam gerando eletricidade após esse período. A durabilidade depende da qualidade dos componentes e da realização de manutenções preventivas adequadas. Investir em um sistema fotovoltaico é considerado um compromisso de longo prazo, proporcionando décadas de produção de energia sustentável e economia nas contas de eletricidade.

Em dias nublados ou chuvosos, os painéis solares continuam a gerar eletricidade, embora em menor quantidade do que em dias ensolarados. A luz difusa ainda é capturada pelos painéis, permitindo alguma produção de energia. As simulações de geração energética utilizam médias de dados meteorológicos, portanto, já levam em consideração as variações climáticas. Portanto, o sistema já está dimensionado levando em consideração os dias nublados e chuvosos.

Sim, mas somente com sistema de backup de energia em baterias, sendo as mais recomendadas as baterias de lítio. Porém, o mais recomendável é utilizar baterias apenas para alimentar a residência em casos de falha na rede.
Na modalidade convencional, sem bateria, a energia gerada em excesso é injetada na rede. Assim, esse crédito gerado com a energia injetada é compensado no período noturno. Então, nesse caso, é como se a concessionária de energia fosse a “bateria”.

O processo de instalação de um sistema fotovoltaico envolve a fixação de painéis solares no telhado da casa/comércio ou em suportes no solo. Esses painéis são conectados a um inversor, que converte a eletricidade gerada em um formato utilizado na nossa rede elétrica. O inversor é conectado no quadro elétrico da residência. O processo, geralmente, leva alguns dias e é projetado para ser eficiente e seguro. Além da instalação, é necessário que a concessionária de energia seja notificada e aprove o projeto. Com o projeto aprovado e o sistema instalado, a concessionaria irá até o local para realizar a vistoria e troca do relógio medidor para um modelo que faça a medição não apenas do consumo, mas também da energia injetada na rede elétrica.

Um sistema fotovoltaico convencional não pode manter uma residência durante uma falta de energia devido a questões de segurança. Para proteger os trabalhadores que realizam reparos na rede elétrica, os sistemas fotovoltaicos são projetados para desligar automaticamente durante quedas de energia. Isso evita a injeção acidental de eletricidade na rede, o que poderia representar um risco para os técnicos. Entretanto, sistemas fotovoltaicos com baterias de armazenamento podem fornecer energia para a residência e/ou comércio durante falhas de energia, pois são projetados para operar de maneira independente em casos de falha da rede, automaticamente desconectando o sistema da rede elétrica. Esses sistemas são uma opção para quem busca autonomia energética durante interrupções no fornecimento elétrico.

A manutenção de um sistema fotovoltaico é baixa, envolvendo apenas cuidados simples para garantir seu bom funcionamento ao longo do tempo. É importante limpar regularmente os painéis solares para remover poeira e sujeira, verificar visualmente os componentes como cabos e inversores em busca de desgaste, e monitorar o desempenho do sistema. Além disso, é aconselhável podar árvores que possam criar sombras nos painéis e substituir baterias, se houver, de acordo com a vida útil. Além disso, é recomendável realizar manutenções preventivas periódicas com profissionais capacitados. Essas práticas simples ajudam a maximizar a eficiência do sistema solar, garantindo uma vida útil do sistema de 30 anos ou até mais.

A viabilidade do investimento em energia solar depende do nível de consumo de energia do cliente, pois, caso o consumo seja baixo, ou seja, muito perto do valor mínimo da fatura, sua redução percentual pode ser pequena e inviabilizar o investimento. Incentivos governamentais e créditos fiscais podem tornar a energia solar ainda mais atrativa financeiramente. Considerando a valorização do imóvel e a contribuição para a sustentabilidade, a energia solar pode ser uma escolha sólida de investimento a longo prazo, proporcionando benefícios financeiros e ambientais.

Por exemplo. um sistema fotovoltaico de 15 kW está no valor de aproximadamente R$ 60.000,00. Esse sistema tem a capacidade de gerar em média 1500 kW.h/mês na cidade de Curitiba-PR. Essa quantidade de energia por mês, considerando uma reserva para manutenções e as taxas na tarifa, deve gerar uma economia financeira mensal de R$ 1.000,00. Fazendo uma comparação com investimento imobiliário, que imóvel com terreno é possível construir com R$ 60.000,00 que vai gerar um aluguel no valor de R$ 1.000,00 / mês limpo, sem custos de manutenção? Pode-se levar em consideração um custo médio de R$ 2.500,00 por m² construído com terreno na região de Curitiba, nesse valor seria possível construir uma pequena quitinete de 24 m².

Após o sancionamento da Lei 14.300, a qual determina normas para a instalação e autoconsumo de energia solar, houve uma pequena mudança na composição tarifária do kWh (Quilowatt-Hora) da concessionária para o consumidor final. Cada kWh é constituído por:

1. Tarifa de Energia (TE): valor pago pela energia consumida mensalmente
2. Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD): tarifa cobrada pelo uso do sistema de distribuição.

A cobrança do Fio B, é um custo que faz parte da TUSD, o qual consiste em um percentual cobrado anualmente, apenas da energia injetada na rede elétrica da concessionária.

Com essa nova lei, ainda vale a pena investir em energia solar? A resposta é Sim. Por mais que aumente um pouco o tempo do retorno do investimento, é notável a economia gerada pelo sistema.